PELA SOBREVIVÊNCIA DO IUPERJ
Se a sua INSTITUIÇÃO tem interesse em apoiar a causa do IUPERJ e está de acordo com o abaixo-assinado (PELA SOBREVIVÊNCIA DO IUPERJ em anexo), por favor responda a este email (apoio@iuperj.br) com o nome da instituição e o do responsável pela assinatura que serão integrados ao texto do abaixo-assinado.
Se você quer apoiar como PESSOA FÍSICA, clique no link http://www.iuperj.br/abaixoassinado que traz a Carta Aberta dos professores do IUPERJ e se estiver de acordo registre as informações solicitadas (CPF e email são solicitados para evitar fraudes na assinatura, mas não serão divulgados).
“ O IUPERJ é sua história, o empenho de seus estudantes, funcionários e professores nestes
últimos 40 anos; seus programas de Ciência Política e Sociologia, respectivamente com graus 6
e 7 na avaliação da CAPES e ambos totalmente gratuitos; as 281 teses de doutorado e 471
dissertações de mestrado aqui defendidas; o fato de que 41% de seus doutores egressos
ensinam e pesquisam em universidades públicas e 23% o fazem em instituições particulares; os
40 doutores do exterior aqui diplomados; os 11 grupos de pesquisa ora cadastrados no CNPq.
É por tudo isso que acreditamos numa solução institucional e decidimos iniciar o ano letivo
mesmo sem salários.
Queremos continuar a fazer o que sempre fizemos. A instituição é maior que cada um de nós.
Tudo faremos para tentar salvá-la, mas nem tudo está ao nosso alcance. Por isso, pedimos, e é
este o verbo, o apoio dos colegas.”
Fique à vontade para divulgar este email.
Leia a carta aberta na íntegra abaixo
Muito obrigado pelo seu apoio.
Os Professores do IUPERJ
Adalberto Moreira Cardoso, Argelina Maria Cheibub Figueiredo, Carlos Antonio Costa Ribeiro, Cesar Augusto C. Guimarães,Diana Nogueira de Oliveira Lima,Fabiano Guilherme M. Santos, Frédéric Vandenberghe, Gláucio Ary Dillon Soares, Jairo Marconi Nicolau, João Feres Júnior,
José Maurício Domingues, Luiz Antonio Machado Silva, Luiz Jorge Werneck Vianna Marcelo Gantus Jasmin, Marcus Faria Figueiredo Maria Regina S. de Lima,Nelson do Valle Silva, Renato de Andrade Lessa,Renato Raul Boschi, Ricardo Benzaquen de Araújo,Thamy Pogrebinschi
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Rio de Janeiro, 15 de março de 2010.
Prezados colegas e amigos do IUPERJ,
Voltamos, nós do IUPERJ, a recorrer aos colegas das Ciências Sociais e da Academia em geral.
Dirão alguns decerto que se trata da continuada crise que os ocupou em nosso apoio, em
momento crítico há seis anos atrás. Sim, é a mesma, só que agravada ao seu mais extremo
limite, pois agora o que está em jogo é o encerramento das atividades da instituição.
Nestes últimos anos, a situação da Universidade Candido Mendes, mantenedora do IUPERJ, só
fez deteriorar-se. Nos últimos dois anos, não recebemos 9 salários dos 26 devidos e vários
direitos trabalhistas não são honrados desde 1999. Em 2010 não temos qualquer perspectiva
de que receberemos salários ao longo de todo o ano letivo. Ora, como não temos recursos
próprios, que fazer para evitar um desfecho que nos é catastrófico?
Estamos negociando com o Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, a
formação de uma Organização Social, entidade que propiciaria aporte de recursos públicos,
inclusive orçamentários, e privados para o Instituto: trata-se da única alternativa capaz de
garantir a sobrevivência institucional. Ocorre, porém, que não são poucos os obstáculos nesse
caminho, até mesmo uma argüição de inconstitucionalidade das OS no Supremo Tribunal
Federal. Se superados todos os obstáculos, vale lembrar, só alcançaremos resultados tangíveis
em 2012, não obstante o apoio manifestado por diversas agências governamentais.
Incerto e longo, o caminho não será percorrido sem o apoio e a solidariedade da comunidade
científica, os quais, diga-se a bem da verdade, jamais nos foram negados. O alerta aos poderes
públicos só se efetivará de fato com crescentes manifestações de preocupação com o destino
do IUPERJ.
O IUPERJ é sua história, o empenho de seus estudantes, funcionários e professores nestes
últimos 40 anos; seus programas de Ciência Política e Sociologia, respectivamente com graus 6
e 7 na avaliação da CAPES e ambos totalmente gratuitos; as 281 teses de doutorado e 471
dissertações de mestrado aqui defendidas; o fato de que 41% de seus doutores egressos
ensinam e pesquisam em universidades públicas e 23% o fazem em instituições particulares; os
40 doutores do exterior aqui diplomados; os 11 grupos de pesquisa ora cadastrados no CNPq.
É por tudo isso que acreditamos numa solução institucional e decidimos iniciar o ano letivo
mesmo sem salários.
Queremos continuar a fazer o que sempre fizemos. A instituição é maior que cada um de nós.
Tudo faremos para tentar salvá-la, mas nem tudo está ao nosso alcance. Por isso, pedimos, e é
este o verbo, o apoio dos colegas.
Adalberto Moreira Cardoso
Argelina Maria Cheibub Figueiredo
Carlos Antonio Costa Ribeiro
Cesar Augusto C. Guimarães
Diana Nogueira de Oliveira Lima
Fabiano Guilherme M. Santos
Frédéric Vandenberghe
Gláucio Ary Dillon Soares
Jairo Marconi Nicolau
João Feres Júnior
José Maurício Domingues
Luiz Antonio Machado Silva
Luiz Jorge Werneck Vianna
Marcelo Gantus Jasmin
Marcus Faria Figueiredo
Maria Regina S. de Lima
Nelson do Valle Silva
Renato de Andrade Lessa
Renato Raul Boschi
Ricardo Benzaquen de Araújo
Thamy Pogrebinschi